Oficinas de Treinamento de Guias de Pesca – Ibama
Ibama promove oficinas de treinamento
O guia de pesca / piloteiro que exerce sua função com profissionalismo é um atrativo a mais para novos e antigos pescadores esportivos.
Objetivo
· melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos guias / piloteiros;
· incentivá-los a conservar os recursos ambientais;
· divulgar o uso de anzol sem farpa, iscas artificiais e a prática do pesque e solte;
· incentivar órgãos públicos e empresários a trabalharem em prol do turismo de pesca;· envolver a população local na atividade;
· apresentar uma alternativa de emprego e renda para as comunidades locais.
Público-alvo
Piloteiros, guias de pesca e pescadores que já trabalham ou que queiram trabalhar como guias de pesca.
Temas abordados
· ecologia e meio ambiente – considerando que a pesca amadora é praticada em ambientes naturais, cuidados com o meio ambiente são requisitos básicos para a manutenção da atividade. Dessa forma, são apresentadas noções sobre os impactos da atividade, cuidados com o lixo, fogo, acampamento, mata ciliar, espécies nativas, etc.
· marinharia – em uma atividade que envolve pessoas, os aspectos de segurança são de extrema importância para evitar acidentes de qualquer natureza. Além de conhecer a legislação, é necessário que o guia perceba e pratique todas as normas de segurança.
· geografia – conhecimentos gerais sobre o mundo, o Brasil e, principalmente, a região onde vive, são questões importantes que visam o crescimento cultural do guia de pesca.
· biologia – noções sobre a biologia dos peixes, seus hábitos reprodutivos, alimentação, comportamento e outras características. Quanto maior o conhecimento do guia sobre os recursos naturais que envolvem sua atividade, mais facilmente ele entenderá a necessidade de conservar esses recursos.
· pesque e solte – um dos fundamentos básicos para o desenvolvimento sustentável da pesca esportiva e, em alguns casos, de garantia da manutenção dos estoques pesqueiros. Entender a dimensão desse conceito e saber manusear o peixe para soltá-lo ainda com capacidade de sobrevivência, é o objetivo principal desse tema.
· iscas artificiais – com o desenvolvimento setorial e globalização de novas técnicas de pesca, os turistas solicitarão cada vez mais essas informações. Além disso, o estímulo ao uso de iscas artificiais é uma forma de reduzir a utilização de iscas naturais e contribuir para a manutenção dos estoques pesqueiros.
· manutenção e preparação de equipamentos – saber escolher e montar corretamente um equipamento de pesca, dá maior segurança ao turista e garante um melhor resultado na pescaria (nós, anzóis sem farpa e amolados, empates, líderes, etc.).
· inglês – o Brasil tem atraído cada vez mais turistas estrangeiros que se encantam com os peixes e as belezas naturais do país. Não se tem a pretensão de que o guia fale inglês, mas sim que conheça algumas palavras básicas (bom dia, obrigado, por favor, deseja isso ou aquilo, sim, não, vara, linha, anzol, etc.), para, no mínimo, poder dar segurança ao turista e conseguir exercer sua função com eficiência. São palavras fáceis que permitem o entrosamento entre as partes.
· relacionamento com turista – não basta ter informação e pescar bem, porque a atividade não é solitária. O turista também valoriza o bem-estar, simpatia, aparência, boa vontade, prazer pelo trabalho, higiene pessoal, etc. Esses aspectos também fortalecem o mercado.
· primeiros socorros – como proceder corretamente nos acidentes comuns à atividade: ferroada e mordida de peixe, picadas de insetos, anzol no corpo do pescador, entre outros, bem como noções gerais em situações de maior gravidade.
· mecânica – noções básicas de mecânica é um aspecto de segurança que pode evitar situações desagradáveis para o guia e o pescador.
· legislação – o guia de pesca/piloteiro deve ter conhecimento das regras que regem a pesca esportiva em nível federal e estadual para evitar problemas com a fiscalização e contribuir para a conservação dos recursos pesqueiros. São apresentados os principais pontos dos instrumentos legais que tratam da pesca amadora.
· aula prática – (opcional) Abrange os temas de pesca ministrados na oficina.
As aulas são ministradas por um biólogo e um pescador esportivo.
Cada oficina tem dois dias de duração (20h).
É possível atender 30 participantes por oficina.
Cada participante recebe um kit composto por uma bolsa, apostila, boné,
caneta, camiseta e certificado.
Para maiores informações, consulte-nos.
Contatos: (61) 3316-1724 ou 3316-1234
Fonte : Ibama